sábado, 28 de novembro de 2009

Poesia: NATAL 2009

NATAL 2009

No meu primeiro natal
Tinha tão poucos meses
Que dele não tenho sinal
Nem dele ficaram reveses.

Pois se era o final da guerra
Ecos tão determinantes
Vivia - se da terra
E de pedras abundantes.

Que a fome dominava
Mais tarde vim a saber
E quando o natal chegava
Bastava ter o que comer.

Pra muitos nem isso havia,
Mas tinham um natal santo
Passando noite e dia
Em lágrimas, em pranto.

Até o bacalhau chegou
A ser prato nacional
Mas esse tempo passou
Hoje, dele, pra muitos, nem sinal!

Pra outros havia prendinhas
Primeiro na chaminé do fogão
Depois embrulhadinhas
Trocadas de mão em mão.

Até chegar a altura
De viver outros natais
E conseguir a ventura
De poder ter algo mais.

Que vivi em brincadeira
Não vendo quanto de mal
No mundo em roubalheira
Qual seria o final.

Dessas lembranças distantes
Ecos tão determinantes
Quando a fome dominava
Mesmo quando o natal chegava

Bastava ter o que comer
Para com outros dividir
E sentir
Sem lágrimas
Sem pranto
A única coisa que resta do Natal
SER SANTO!

Aos Drs Marcelo e Vitorino

Desta vez (22 e 23 do 11/2009) não falaram um para o outro; falaram "em contrário" para os outros... se o Dr Marcelo disse o que disse sobre «face oculta» e foi ou pode ser polémico o Dr Vitorino disse o que "não disse" sobre o mesmo tema tentando ajudar ao fim da polémica, por pura conveniência politica.
De resto: O Dr Vitorino está a ser uma espécie de "voz do dono"!? Quer no início do programa, finanças/economia; quer no final, com politica da não verdade, segundo meu entendimento.
Verdade verdadinha, apenas a conclusão comum a cada um dos dois: Com Vitorino a dizer que Marcelo nada deve e pode querer de e com este PSD e Marcelo a «assumir» ; até que enfim Dr Marcelo às vezes o Dr é dificil «torna - se dificil»...
Adeus
lobo mata