quarta-feira, 10 de abril de 2019

E TERMINEI COM

(Do 122 ao 128)

SINAIS

Como podem ser de agora
Os tempos de outrora
Quando o céu brilhava
E o sol aquecia
Os corações a palpitar
E as almas a sangrar
Como acontece agora!

............................
Os Deuses é que sabem
Diz o povo sabichão
Para explicar o que não sabe
Que fica sem explicação
Deixando ao Deus maior
O saber perfeito
Com muita contradição
A explicar o defeito
De quem tudo sabe
Sendo a sua  perdição!

................................
Qual amor
Que amor
Anda perdido por aí
Sem saber a quem se dar
Mesmo sem entender
Onde pode chegar
Muito amor tendo para dar
Sem mar para navegar!

..............................
Não sei se alguém pediu
Não sei se respondi
Já não sei se vale a pena
Mas nada de silêncios
Haja palavra!

.............................
Não importa ao pensamento livre
O que pensa dizer
Se esquecer a liberdade
De outro acontecer
E se disser ao mundo
Onde nada se vai perder
Como as águas do rio
Que só o mar pode reter
E dali subirem ao céu
Para voltarem a cair
E lavarem o pensamento
De quem é livre de sorrir!

Lobo mata



COMO PROMETIDO ESTA MANHÃ
( DEIXO os poemas ditos no palácio Baldaia no âmbito do espectáculo promovido pela Tertúlia.....)
(Comecei com....)


MULHER SEMPRE

Há dias que são todos os dias
Quando se fala da mulher
Da casa ao emprego sem melodias
Nos encontros de sobreviver

Correndo engalanada
Para ao filho chegar
Mesmo estafada
Sabe não poder parar

Nas ruas abertas
Que não pode trilhar
Mesmo que sejam de festas
Com foguetes a estalar

Onde muitos vão cantando
Nos intervalos do dia
Muitos outros falando
Do que se não via

Que seja noite ou dia
Aos outros pouco importa
É mulher que só podia
Estar viva, mesmo morta

Se dando a todos com prazer
Manifestado e não sentido
Que a vida  de mulher
Em pecado foi convertido


Sem lembrarem os dias
Que se fala da mulher
Como se fosse folia
A ter de acontecer

Tendo de mudar o mundo
Para nada mais perder
Com a mulher no fundo
O mundo não se vai erguer

Gritemos então unidos
Avó, mãe, irmã, tia, mulher
Os teus dias vividos
Como mulher, MULHER, MULHER!

Lobo mata

quinta-feira, 19 de julho de 2018

TENHO ANDADO LONGE DESTE ESPAÇO. 

Hoje deixo aos naturais desta bela terra, CORAÇÃO DO XISTO,  algumas das quadras que a enaltecem. Deixo ficar o número por uma questão de localização no tempo  em que nasceram. Fiquem bem. Sorrindo.

CDXLVII

NO VALE, NA MONTANHA 
"CENTRO DO UNIVERSO"
COM VONTADE TAMANHA
SOBRAL DITO EM VERSO
Lobo mata

CDL

DA PORTELA À PONTE 
MUITOS PASSOS SE DARÃO 
PARA BEBER NA FONTE 
TANTOS, COMO NÓS, LÁ VÃO
Lobo mata 

CDLXV

CORRIAS E CHORAVAS 
A CAMINHO DA PONTE 
PORQUE LÁ HABITAVAS 
E BEBIAS NA FONTE
Lobo mata 

DI

NO CORAÇÃO DO XISTO 
CENTRO DO UNIVERSO
ÁGUAS QUE AVISTO 
CANTAM AMOR EM VERSO
Lobo mata
(Esta tem a variante TUDO O QUE É VISTO...CANTA....)

DLXII

MEU QUERIDINHO SOBRAL
CENTRO DO FIM DO MUNDO
HAVENDO OUTRO IGUAL
SÓ PODE SER SEGUNDO
Lobo mata

DLXIX

DA PORTELA À PONTE 
SE ESTENDE O SOBRAL 
RIBEIRINHO TEM FONTE 
NA PONTE NÃO É IGUAL
Lobo mata

DLXXII

NO CORAÇÃO DO XISTO 
ATÉ AS PEDRAS FALAM 
DE QUEM NÃO QUER SER VISTO 
MAS SEUS SONHOS EMBALAM 
Lobo mata 

DLXXV

NO CORAÇÃO DO XISTO 
O SANGUE TEM TANTA COR 
QUE NAS PEDRAS É VISTO 
COMO SUOR E AMOR 
Lobo mata 

DCXXV

ESTA TERRA QUERIDA 
CENTRO DO UNIVERSO 
SÓ SERÁ ESQUECIDA 
POR QUEM ANDAR DISPERSO
Lobo mata 

DCXXVI

DE CORAÇÃO ABERTO 
NO CORAÇÃO DO XISTO
SEMPRE MUITO DESPERTO 
PARA PODER SER VISTO
Lobo mata 

Fiquem bem. 
Bom fim de semana
sorrindo.





domingo, 3 de dezembro de 2017

HÁ COISA QUE NOS ACONTECEM QUE NOS AGRADAM E NEM SEMPRE AGRADECEMOS.

(por via não identificada... recebi algo poeticamente chamado POEMA DOS POEMAS para eu assinar....)

Enfim! Até assino com muito gosto a compilação que alguém que me leu gerou. Confesso que alterei ...algumas ligações, mas no essencial... o poema gerado pelos primeiros versos de 39/40 poemas de minha autoria ....tornados públicos deram nisto! E o coloco aqui mesmo e assino!!! Sorrindo

POEMAS DOS POEMAS

Era o tempo
Maria
Do poema dos poemas

Palavras
Na passagem da noite para o dia
Olhos lindos
De rica menina que sempre foste
Bem lhe dizia o sábio
Querendo estar aqui
A tempo de voltar a acreditar nas coisas impossíveis
De dizer ao sol para deixar o azul do céu
À procura do tempo perdido
Nesta página em branco.

O mundo num reboliço
Hoje
Como se o amor ainda matasse
Num fogo fugindo do mar carpindo mágoas
Recordando tempos de outrora
O que nela me encantou
Corpos estirados ao sol silente
Faces lindas tão rosadas
Se outros dias houvesse
Acordando do sonho feito poema
PARABÉNS, FELICIDADE, BEIJOS

Se eu pudesse gritar
Se eu já vos dissesse
Descendo a rua vazia
Nem tudo se perderá é bem verdade.
Se o nome Bocage memória não fizesse

Choram os mortos
A criança que chora na estrada
A mãe que me deu vida
As águas do rio que passam
Quando as teclas batem sozinhas melodias de sempre
Ser ou não ser eu
Determinado coloquei o dedo na ferida


Deixando!
DEIXEI O ABRAÇO
SORRINDO!

In poemas meus livIII
Lobo mata



sábado, 4 de novembro de 2017

FRUTO DAS CIRCUNSTÂNCIAS TENHO ANDADO LONGE DESTE MEU BLOG E POR ISSO DEVO DEIXAR ALGO NOVO. ASSIM SENDO


ANDANDO

As pessoas que passam na rua
Desandam! Em todos os sentidos se vão
Procurando cada qual na sua
Esconder sempre toda, qualquer razão

Na pressa com que muitos caminham
Sem se darem conta da direcção
E em cada cruzamento se desviam
Só para provocarem contradição

Assim confundindo mentes curiosas
De quem olha e vê tal movimento
Sorrindo mais quando mais formosas

Se deixam ir sem ressentimento
De pessoas pouco ou nada charmosas
Que renegam tão belo momento!

In poemas meus
Lobo mata
(sorrindo)

quarta-feira, 21 de junho de 2017

VIVÊNCIAS

CXCV

Meus olhos rasos de água
rasgam montanhas
percorrendo espaços
à procura do universo.

Olhos
Conquistando mundos irados
mas adormecidos pelo embalo
das estrelas.

Olhos
Que nas noites de lua Nova
se atrevem a brilhar e cintilar
como se fossem luar.

E as lágrimas soltam-se de felicidade
matando a sede
de quem tem sede de amar!

In poemas meus liv II
Lobo mata
sorrindo


terça-feira, 14 de março de 2017

COMO PROMETIDO
(dito em 4/3/2017 no auditório)

MÃE. A TODAS AS MÃES


A mãe que me deu vida
E a vida que a vida me deu
Jamais será esquecida
Quer na terra
Quer no céu.

Da vida que ela me deu
A partir do nascimento
Nada se perdeu
Sem arrependimento

Neste nascer e crescer
Que faz parte da vida
Bem como sofrer
Pela felicidade perseguida

Na constante procura
Ao encontro do bem
Até chegar a altura
De ver o mal; também

Porque neste jogo a valer
Entre o tudo e o nada
É importante perceber
Que a vida deve ser amada

E acima de tudo
QUERIDA
Porque nascer  e crescer é
VIDA

Porque a mãe que me deu vida
E a vida que a vida me deu
Nunca será esquecida
Mas lembrada
ATÉ NO CÉU!

In poemas meus livII
Lobo mata