sábado, 15 de junho de 2013

Há muito que este espaço tem andado esquecido. Hoje vai ter um novo soneto que nasceu nas mesmas 24 horas de um outro já do conhecimento dos meus amigos chamado « noite negra ».

109 - BEIJO

Parabéns, felicidade, beijos
São apenas palavras ditas
Manifestadas em tantos ensejos
E realidades não desditas.

Em românticos e amáveis anseios
Passado de histórias vividas
Cantigas de mui santos solfejos
Sempre lembradas, muito sentidas.

E tudo o mais que se há-de poder ver
Num dia, como todos, de desejo
Inadiável, mentira e desdizer

Por nada mais querer no que revejo
Longe deste mundo! Oh maldizer.
Ó lembrança! Eterno nome: BEIJO.

I poemas meus LivII
Lobo mata