quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Há muito que não passo por aqui!

Hoje, até porque o natal se aproxima, é aqui que deixo aos meus amigos, a quem quero e a quem amo, este poema que não falando no natal....é um poema de Natal. Sejam felizes. sorrindo. sempre!

- CORAÇÃO GRANDE -

Eu queria ter
Um coração grande
Assim!
Do tamanho do mundo!

Um coração para salvar vidas
Retirar da morte
Tantos infelizes pobres
Da sua má sorte.

Eu queria ter
Um coração grande
Assim!
Do tamanho do mundo!

Capaz de dar vida
A quem a não tem
Porque a vida perdida
Não salva ninguém.

Eu queria ter
Um coração grande
Assim!
Do tamanho do mundo!

Que se fizesse ouvir
Em toda a parte
E também repartir
Para que nada falte.

Eu queria ter
Um coração grande
Assim!
Do tamanho do mundo!

Para o abrir a todos
E ir mais fundo
Dar vida a rodos
Sem pobreza no mundo.

Espalhar vida e viver
A vida com emoção
De ser
Um coração grande
Assim!
Do tamanho do mundo!!!

In poemas meus livII
Lobo mata
e sejam felizes sorrindo!

sábado, 26 de outubro de 2013

Vivências - XL


VINDIMAS


Era tempo!
Que era tempo de vindimas.
Que era tempo de encontros ao amanhecer
Anoitecer
Acontecer.

Que era tempo de refinar o moscatel colhido com todos e tantas alegrias.

Quando chegará o tempo de vindimas todos os dias.
Quando chegará o tempo de saborear as uvas vadias.
Quando chegará o tempo  de todos os dias
Como naquele dia!

Que ganhei a uva que mordi e tu mordiscavas, com lábios de rosa, na colheita do dia infindo de nós, de tu mais eu, nas tardes solarengas e noites de luar.

Quando vai chegar o dia da noite que vier.
E amanhecer
E anoitecer
E acontecer.

In poemas meus livII
Lobo mata




domingo, 6 de outubro de 2013

De vez em quando me lembro que este blog..é meu e precisa de mim. Como eu preciso dele..... como hoje domingo depois de um sábado de espectáculo no auditório Carlos Paredes ...em Benfica - Lisboa.

No palco comecei por homenagear um poeta recentemente falecido ANTÓNIO RAMOS ROSA, dizendo « É POR TI QUE ESCREVO ».

Depois sempre me decidi a tornar público um poema que ainda não tinha cumprido as normalmente três semanas .. de vida e da última revisão.  Como mereceu aplauso e elogios individualmente expressos... fica bem neste meu blog...

MENTIROSOS.... ALDRABÕES.

Cavalgando montes e vales
À procura de um olhar
Rendido às adversidades
Perdido sem nada achar.

Quando tudo se pode encontrar
Se a tudo disser sim! Sim!
Muito, tanto, para ir buscar
Percorrendo o mundo sem fim.

Neste mundo tão embrulhado
De pessoas indiferentes
Onde tudo é tramado
Pelos muito maldizentes
Neste momento de desgraça
Que nos conduzem ao nada
Fruto da trapaça 
De gente tão mal formada.

Mas o inverno os desespera
No rodopiar das estações
Porque o inferno os espera
Para pagarem suas maldições

Sem dizerem que foi por acaso...
Que andaram a enganar
Porque cada caso é um caso
E, não se fartaram  de roubar

Paguem, então, tudo o que devem
Assim! Com língua de palmo
Estas dividas nunca prescrevem
Delas nunca estarão a salvo

As pagarão no inverno
Noutra qualquer estação
Até pode ser no inferno
Com todo o tempo
E toda a formação!

Para poderem subir
Sem terem montes e vales
Aprenderem a não mentir
Nem aldrabar ou cavalgar as verdades!

In poemas meus LivII
Lobo mata






quarta-feira, 18 de setembro de 2013

VIVÊNCIAS

POESIA EM ANDAMENTO.

PARTE XXIX

Bem sei que ninguém passa  aqui!
É por isso que nem me importo
De deixar este paladar por aqui!

À vista
Para não ser visto!

PARTE XXXI

É por isso que quero sonhar-te
Uma
Duas
Três
Quatro
Cinco vezes
E outra vez!

E por isso quero dizer-te
Uma
Duas
Três
Quatro
Cinco vezes
E uma última vez!

É por isso que quero ver-te
E desta será de vez!

Até que as cinzas
Do meu desespero
Sejam lançadas
No pó dos caminhos
No pino do verão
E levadas
Pelas águas do Inverno
Pela ribeira de Porssim
Pelo Zêzere adiante
Até ao Tejo
Ao mar
Sem
Fim!!!

In poemas meus LivII
Lobo mata

Claro que é melhor continuar sem nada dizer sobre os comentários políticos e ou sociais que dominam a nossa praça. Desde os mais conceituados comentadores que viraram "comentadeiros" (sempre com algo a esconder ou passar a mão) até uma cambada de analisadores com claras deficiências em termos de formação social... de cuja responsabilidade, eu, em situação anterior até admiti alguma responsabilidade... como professor que fui. Foi esta gente que eu ajudei a formar?! E atenção ...eu fui professor de Educação Física! Mal vai este país quando são os "comentadeiros" da linha pró - liberal (onde andam os outros) que mais?! criticam o governo e as suas medidas...  claro que lhe passam a mão por cima porque interesses comuns estão em cima da mesa.... do orçamento ...das medidas... Claro que nunca chegam, na critica,  a vias de facto: não é meu caro Marcelo; não é meu caro Marques Mendes; não é  caríssima Ferreira Leite. E no meio disto tudo...não é Sr. Presidente da Republica...... não é senhores do tribunal constitucional... que deixam na mesma, com o mesmo efeito... uma lei que acham incorreta... injusta... ilegal ... mas ... até quando isto pode acontecer..no MEU PAÍS!!!???

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

UIVANDO NO AÇOR


Na passagem da noite para o dia
Todo o espaço calmo e sereno
Nem um sopro, nada de ventania,
O mundo aos pés, o luar pleno!

O uivo do lobo que na noite se ouvia
Confirmava-o dono do terreno
Mesmo espalhando melancolia
Por tempos passados de veneno!

Ali, onde o luar inunda o espaço
Verde-negro do Açor reluzindo
Entre risos de silêncio no regaço

Das recordações que mesmo vindo
Com o uivo do lobo para um abraço...
Chegam e com a lua se vão ...indo!!!

In poemas meus LivII
Lobo mata

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Bem sei que à muito não faço comentários políticos ou sociais....
Bem seu quanto nojento é ver carinhas mansas fazendo politica como se estivessem nas reuniões dos jotas... falando ...falando... enchendo os bolsos e deixando outros encher.... e outros penando.... com atitude tão convencida que mete raiva ...nojo!!!
Bem sei que alguma da culpa me pertence... por ter sido professor tantos anos e deixar ao mundo (Portugal)  "coisas" assim!....

Bem sei .....
Bem sei.....

Mas há tempo enquanto é tempo, de também cantar a minha serra... que Miguel Torga cantou num poema que cedo li... feito por ele mesmo....em plena serra: «orgasmos». Torga não se vai importar e assim fiquem com.....


O ENCANTO DO AÇOR

O que nela me encantou
Foi tempo de solidão
De quem nela mourejou
No principio do verão.

Será que vinha das arábias
Das lonjuras e do calor
Se encantou com as águas
Que jorram da serra do açor.

E por aqui se ficou
Sozinha entre os rochedos
Penando porque pecou
Agarrada aos penedos

Encantada pela frescura
Da água e do arvoredo
Terminando a procura
De alguém em segredo.

Era amor vindo do alto
Ali chegado por amor
Se amaram no planalto
No alto da serra do açor
Tomando a serra de assalto
Num saudável abraço... salvador!!!

In poemas meus livII
lobo mata

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Do livro II

VIVÊNCIAS
   
POESIA EM MOVIMENTO
                           
                                          XXVI

Eu bem dizia
Não gostar de insinuações
Muito menos de comiserações
Nem protestos
Nem de outras situações.

Eu bem dizia.

Não gosto da vida que dá voltas
Mas gosto de sentir...
As voltas da vida!

E viver!
Vivendo!
A vida!


                                     XXVII


Assim tão perto
Assim tão longe

Desperto!
Para ao simples sinal
Abraçar o Mundo
Alcançar o final!

Alcançar o final

Na noite
No dia
Sem agonia
Viver!

Desperto!

Para o bem
Para o mal
No abraço final

Sem melancolia
Desperto!
De amor coberto
Amar encoberto
Sem prova final!



                                          XXVIII


Deixando!

Deixei o abraço
Desisti do abraço
Disse adeus ao abraço

Deixando sair do abraço
Quem não queria sair dos meus braços
Que o temor do vento levou!

Deixando!

Na torre do campanário
O badalar das horas de um dia qualquer...
Simplesmente deixando!!!
Nas voltas da vida
Outro acontecer!

In poemas meus LivII
Lobo mata


                                             











sábado, 15 de junho de 2013

Há muito que este espaço tem andado esquecido. Hoje vai ter um novo soneto que nasceu nas mesmas 24 horas de um outro já do conhecimento dos meus amigos chamado « noite negra ».

109 - BEIJO

Parabéns, felicidade, beijos
São apenas palavras ditas
Manifestadas em tantos ensejos
E realidades não desditas.

Em românticos e amáveis anseios
Passado de histórias vividas
Cantigas de mui santos solfejos
Sempre lembradas, muito sentidas.

E tudo o mais que se há-de poder ver
Num dia, como todos, de desejo
Inadiável, mentira e desdizer

Por nada mais querer no que revejo
Longe deste mundo! Oh maldizer.
Ó lembrança! Eterno nome: BEIJO.

I poemas meus LivII
Lobo mata

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Bem sei que é, era tempo, de um comentário politico-social. Tempo de voltar a dizer "mal"do Marcelo... porque nunca diz tudo ... porque deixa ficar as coisas entre as linhas ... porque não quer maldizer de quem deve dizer ..mal.... não se esconde.... pôe-se na sombra.  E eu não gosto de domingos assim! Se não gosto de domingos assim ... menos gosto das quintas feiras que começam a quausar bocejo... Tanto ênfase para se dizer o que se está a preparar e criar o impacto positivo para ser aceite o  negativo que vier.  Causa nojo  a conversa mole ao moribundo.... Sr. Marques Mendes... CHEGA!   É demais ouvir OUTROS comentários imbecis ... como.. o de que  a lei aprovada para que os politicos não tivessem mais de três mandatos sucessivos só se destinava ao exercicio na mesma autarquia...etc. Nós somos para estes imbecis uma cambada de idiotas? Nós somos uma cambada de idiotas? Não é tempo de tratar destes imbecis como merecem??? RUA! DESPREZO! EU IA DIZER OUTRA COISA, MAS  DIGO APENAS POR AGORA... NÃO VOTEMOS NA IMBECILIDADE!!!

Como comecei por: bem sei que era tempo. Mas quero ser outro tempo... assim acho bem...

CCXXIV

SUAS PALAVRAS DOCES
«NOS LÁBIOS DE TANTA COR»
PEDIAM MINHAS PRECES
E MINHAS LÁGRIMAS DE AMOR.
                                         lobo mata

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MEU QUERIDO PORTUGAL

Cito de memória...

«Já não sei quem sou
Nem o que faço aqui.
Sei que estou sofrendo
penas de amor por ti.»

... Para iniciar este introito politico de quase desesperação.

Agora chamam remodelação governamental (?) à mera substituição de um.. dois...  secretários de estado sem importãncia nenhuma, talvez porque o governo não tem remodelação possivel.
E o «mundo » mente!
O mundo dos comandantes da informação - falada e escrita - e outras que tais.
Mentem! Descaradamente... e assim vão conseguindo os objectivos a que se propuseram.

O ministro da educação vai acabando com ela... e outra virá... a ver vamos!
O (A) ministro da agricultura, o que é isso das pescas... etc.. etc.. ainda existe!? Vai passeando por aí dizendo algo «bom e bonito» e nós na mesma! Importando flores de quem não nos considera muito!(Da Madeira....nada). Importando alimentos  duma agricultura "rica" subsidiada por ricos que nada querem ... com os pobres que fazem a sua riqueza.
O ministro da economia que não existe, anda por aí à espera que apareça, bem como o trabalho... louvo - lhe o esforço.
O ministro da saúde vai paulatinamente (vê-se no olhar) fazendo o que se propôs..... acabar com o S.N.S. Claro que não vai acabar com os hospitais... alguns se vão acabando dando lugar a outros... claro!
 E aqui eis a A.D. S. E. Essa outra coisa, que é apenas a mesma coisa, a servir de cavalo de batalha ou cavalo de madeira (que um dia serviu para outros invasores entrarem no amuralhado ) e vencerem tal inimigo... vasto inimigo.

E o outro mundo. O mundo dos, já, pobres e aqueles que se aproximam...vão caindo na esparrela.
Sem saberem o que foi e porque foi. Sem saberem o que é... e porque cada vez mais ...NÃO É! Ou é mesmo o S.N.S. que cada vez mais... menos é!
E é desta forma que entro no ministério da solidariedade, esse ministro contador... desculpem "cantador" de loas às Misericórdias... e à reposição da sopa dos pobres etc. etc. etc.

E  assim chegamos ao nosso Gaspar (faz de facto lembrar Salazar).
Salazar não só criou  a A.D.S.E. Que já não é?! Criou as  «casas do povo» Lembram-se? Claro que não! Foi uma boa coisa no tempo... e vai ter de ser reposta, porque o Gaspar inteligente, como Salazar, percebe que para continuar a ser, vai precisar do povo.
Era e é preciso que o pobres não morram.... porque sabem que o PAÍS existe por eles e eles o elegem. E é assim que chegamos ao primeiro ministro. Quanto a esse: sabemos que existe!
Mas ele sabe que existe?
Sabe o que faz aqui?

Meu querido Portugal.

«Já não sei quem sou
Nem o que faço aqui.
......................
.........................
Sei que estou morrendo
De tanto amor por ti!»
                    In escritos meus
                      Lobo mata

sábado, 26 de janeiro de 2013

Já decidido. Poema a ser dito no auditório Carlos Paredes no dia 2 de fevereiro no programa  ESPECTÁCULO - «AO ENCONTRO DE BOCAGE».


AMAR DE AMAR


Descendo a rua vazia
À procura de ninguém ver
O que bem sabia...
Sem vontade de esconder.

Seu sonho bem fechado
Seu pensamento aberto
Esquecendo o sagrado
Para a vida bem desperto.

Até chegar a hora tardia
Do natural ponto final
Em que a vida se desafia
De sinal em sinal.

E antes de aí chegar
Cada qual por sua vez
Dois corações de encantar
Se amarem vez à vez.

São um, dois corações
Qual deles o mais desfeito
Contrariando recordações
Com respeitinho e respeito.
À espera dum tempo criado
Que poderá nunca chegar
Por mais que seja chamado
AMAR DO VERBO AMAR!.
   
                 in poemas meus
                 lobo mata