quinta-feira, 29 de agosto de 2013

UIVANDO NO AÇOR


Na passagem da noite para o dia
Todo o espaço calmo e sereno
Nem um sopro, nada de ventania,
O mundo aos pés, o luar pleno!

O uivo do lobo que na noite se ouvia
Confirmava-o dono do terreno
Mesmo espalhando melancolia
Por tempos passados de veneno!

Ali, onde o luar inunda o espaço
Verde-negro do Açor reluzindo
Entre risos de silêncio no regaço

Das recordações que mesmo vindo
Com o uivo do lobo para um abraço...
Chegam e com a lua se vão ...indo!!!

In poemas meus LivII
Lobo mata

1 comentário:

Anónimo disse...

Linda poesia!