terça-feira, 4 de novembro de 2014

Dia 15 Novembro, no Auditório Carlos Paredes, em Benfica. 
Lançamento do meu terceiro Livro desta vez vamos aos CONTOS.
Estão todos convidados.




quinta-feira, 23 de outubro de 2014

HÁ DIAS E NOITES E MOMENTOS
ASSIM

VIVÊNCIAS  XLVI

Não sei o que se passa
Nem sequer o que se passou
Se entre o sonhar e o sonho

O sono se fico!

Brilhante!

O sol gozador
Gozando...
Gozou, entrando pela vidraça,
como se prefaciando,
preanunciasse desgraça...

E o frio... pelo vidro da janela que se partiu!

PUTA QUE O PARIU!

In poemas meus LivII
lobo mata


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Claro que não quero nem devo esquecer... este meu espaço que foi de escrita e comentário  em tempos.
Prometo que num dia qualquer voltarei a dizer mal???!!!! e tantos dos nossos politicos o estão merecendo......MAS

Hoje deixo para quem por aqui passar..... e sorrindo! Sempre!!!

SILÊNCIO DA NOITE

Os silêncios não são só da noite
Se prolongam pelas horas do dia
Dominados por boa ou má sorte
Em cânticos, no canto da cotovia.

Tempos de raiva que de tão fortes
Nunca nada ou alguém previa
Muito menos uma qualquer consorte
Que sempre longe nada pressentia

Na noite de silêncio total
Fecho do dia de palavras banais
Novos tempos iguais, tudo igual

Na procura do outro, noutros locais
Ao encontro do nada, porque irreal
Nos dias e noites que são fatais!

In poemas meus LivII
Lobo mata


terça-feira, 6 de maio de 2014

 A NOITE

Toda a noite minha noite é vida
Sentindo na noite a lua brilhar
Que a lua cheia é vida sentida
Num tempo, de tempo, a alcançar.

Restos de promessa já entendida
Num reino de fome que quer matar
Como se à vida prometida
Se desse tempo, ondas, vento e mar!

Revendo elixires da maresia
Que o tempo sempre traz devagar
Reflexos constantes da carestia

Que só o tempo permite lembrar
Num sonho que é mais que fantasia
No premente desejo de ser e amar!!!

In poemas meus Liv II
Lobo mata

domingo, 23 de março de 2014

- O REI VAI NU -

No dia em que o rei quis fazer anos
À festa anunciada com todo o rigor
Compareceram aos desenganos
Mostrando desconfortável pavor.

Afinal o que o mundo quer é festa
Para comer, bebendo, bailando...
Perdoando gente desonesta
Esquecendo tantos penando...

Os alarves, chegando, Hipócritas
Espalhando alegria a rodos
Vão fazendo acenos às Portas

Que o rei mesmo nu é de todos
Também para pessoas já mortas
Que vão vivendo nascidos entrudos...

-NA FESTA DOS ODRES E DOS PODRES-

In poemas meus livII
Lobo mata

sábado, 1 de março de 2014

VIVÊNCIAS




XLV


POMBA BRANCA


Estou só
Sozinho olhando o nada
Vendo a pomba branca a querer um café.
É só entrar!


Ninguém vai recusar, nem sequer protestar
Se a pomba branca estiver sentada.
É minha convidada!


Parou de chover de chover e ela aterrissou ali, na berma do passeio.
Despassarada. Suja. Desasada!


Ninguém lhe ligou e foi andando
Bicando aqui, ali, "acoli"... à procura do nada.


Entra!
Repeti, quando voltou a passar pela porta de entrada.


Anda pomba branca
É só entrar
Estás convidada!


Estou só: quatro cadeiras.
Uma para mim ; basta!
Mesmo com a pomba branca
Sobram duas cadeiras.
Mas não há ninguém a querer o espaço...
Nem a pomba branca.
Que! Quando tentou entrar a sorrir...
Foi corrida pelo ameaçador pontapé do empregado do café.


Posta em fuga dali, se refugiou bem longe
A pomba branca que convidei para tomar café!


Me traga mais um café! Por favor!


O deixei arrefecer no lugar em frente do que eu ocupava.


Paguei antes de sair
Proibida que lhe foi ...
Vedada a porta de entrada.


Pomba branca
Pomba branca
POMBA BRANCA QUERIDA  E AMADA!


in poemas meus livII
Lobo mata

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

PROMETI PASSAR POR AQUI MAIS ASSIDUAMENTE. E QUEM PROMETE CUMPRE!
DEVE...DEVIA CUMPRIR!!!

E assim!
Dito no auditório Carlos Paredes em Benfica a 04/01/2014

VIVÊNCIAS PARTE XLII


Está bonita a avenida
Neste final de Outono
As árvores se despindo todas ao mesmo tempo.

A suave aragem isso provoca
E o tapete amarelo/acastanhado que a chuva caindo cola ao chão...
faz da rua, do passeio um quadro florido de Matisse, de Monet, de Van Gogh ou
ainda de... que apetece, mas não sabe bem pisar!

Folhas caídas.
Pedindo cuidado pelas escorregadelas.
Pedindo cuidado por entupirem as sarjetas.
Pedindo atenção porque se o vento vier, a dança pode surpreender.

Estão a ficar despidas as árvores da avenida neste final de Outono e
do Inverno que vier!
Se vão despindo de cima para baixo, algumas mostrando, já, as pernas da
cintura para baixo a condizer!

Da minha varanda, onde algumas folhas que o vento trouxe para me cumprimentar,
suavemente rodopiam, olho a avenida do cimo ao fundo e sinto a sensação pura
do ciclo da vida...

Na liberdade do tempo
Este tempo profundo
Que faz parte do mundo!!!

In poemas meus LivII
Lobo mata

138 - ESPERANÇA

Como se o mundo tivesse acabado
E nada mais se pudesse fazer
Como se o que é terminado
Nunca mais pudesse acontecer.

Mas porque o mundo é redondo
E redondo vai continuar a ser
No caminho do universo profundo
Nova vida, vida nova, vai nascer.

Num encontro mais que inesperado
Que a nós nos levou, sem mais querer
E em nada possa ser malvado

Nem sequer ser alvo de mal dizer...
Nascendo de alguém apaixonado
E se limitando a sobreviver!

In poemas meus LivII
Lobo mata