sábado, 6 de agosto de 2011

É tempo de.

Depois de longa ausência vamos tentar por as contas em dia.
Muito há a dizer mesmo em tempo de férias, que neste ano de 2011 as férias pouco ou nada querem dizer, para muitos, claro, porque continuam (pode dizer - se ) os que estão sempre em férias mesmo quando trabalham .... que grande trabalho...
E ele é necessário, esse tipo de trbalho também é necessário, só que os que usufruem dele devem reconhecer isso mesmo e ....não digo mais!
Digo antes o meu último poema que pretende ser um soneto à Bocage... Porque nâo?

DEUS, VIDA E AMOR

Nas tuas faces lisas, tão rosadas
De vida ávidas e deslumbrantes
Caem beijos de Deusas danadas
Com os homens soturnos e flamantes

Nas tuas faces lisas e brandas
Onde correm lágrimas sonantes
Deixo caricias, doçuras sentidas
Únicas, unidas e tão marcantes

De vida que é mais que aventura
Em dias e noites de tanta dor
Sós, perante tanta desventura

Ultrapassada com todo o ardor
Pelos novos tempos de loucura
Em nome de Deus, da vida, do amor!

sábado, 26 de março de 2011

poesia- soneto

Deixem - me ouvir os sons do silêncio
Em vez de palavras mal medidas
Ditas ou nâo por beneficio
De verdades incompreendidas.

Deixem - me olhar o precipício
E descer as rochas rendilhadas
Num espaço e tempo de oficio
Natural, e natureza reprimidas

Na proclamação aos aflitos
Que a vida em solidão não salva
Quando dominada por conflitos

Aos prazeres do corpo e da alma
Que deviam ter sido previstos
Pensados, e resolvidos com calma.

in poemas meus
lobomata