segunda-feira, 11 de junho de 2012

Dito no auditório Carlos Paredes em 9 de Junho de 2012


Liberdade

Quem disse ao sol para deixar o azul do céu
E à lua que se escondesse no (fundo) mar
Não queria saber quanto da vida se perdeu
Pelos vindouros; querendo vos achar

E desse achamento libertador renasceu
Qual destino premonitório em tal lugar
Rica e Linda águia que demónios venceu
Bem como a angústia no manifesto olhar.

Angústia altaneira qual voo de condor
Dominando ciprestes entre montanhas
Planando livremente, voando  sem temor

Anulando, assim, destemidamente a dor
Libertada das espremidas entranhas
Por amor; feita de amor, sem ódio; desamor.
                                          In poemas meus LivII
                                           Lobo mata

Cumprida a promessa.
Prometa dedicar mais atenção e voltar brevemente!