domingo, 3 de dezembro de 2017

HÁ COISA QUE NOS ACONTECEM QUE NOS AGRADAM E NEM SEMPRE AGRADECEMOS.

(por via não identificada... recebi algo poeticamente chamado POEMA DOS POEMAS para eu assinar....)

Enfim! Até assino com muito gosto a compilação que alguém que me leu gerou. Confesso que alterei ...algumas ligações, mas no essencial... o poema gerado pelos primeiros versos de 39/40 poemas de minha autoria ....tornados públicos deram nisto! E o coloco aqui mesmo e assino!!! Sorrindo

POEMAS DOS POEMAS

Era o tempo
Maria
Do poema dos poemas

Palavras
Na passagem da noite para o dia
Olhos lindos
De rica menina que sempre foste
Bem lhe dizia o sábio
Querendo estar aqui
A tempo de voltar a acreditar nas coisas impossíveis
De dizer ao sol para deixar o azul do céu
À procura do tempo perdido
Nesta página em branco.

O mundo num reboliço
Hoje
Como se o amor ainda matasse
Num fogo fugindo do mar carpindo mágoas
Recordando tempos de outrora
O que nela me encantou
Corpos estirados ao sol silente
Faces lindas tão rosadas
Se outros dias houvesse
Acordando do sonho feito poema
PARABÉNS, FELICIDADE, BEIJOS

Se eu pudesse gritar
Se eu já vos dissesse
Descendo a rua vazia
Nem tudo se perderá é bem verdade.
Se o nome Bocage memória não fizesse

Choram os mortos
A criança que chora na estrada
A mãe que me deu vida
As águas do rio que passam
Quando as teclas batem sozinhas melodias de sempre
Ser ou não ser eu
Determinado coloquei o dedo na ferida


Deixando!
DEIXEI O ABRAÇO
SORRINDO!

In poemas meus livIII
Lobo mata



sábado, 4 de novembro de 2017

FRUTO DAS CIRCUNSTÂNCIAS TENHO ANDADO LONGE DESTE MEU BLOG E POR ISSO DEVO DEIXAR ALGO NOVO. ASSIM SENDO


ANDANDO

As pessoas que passam na rua
Desandam! Em todos os sentidos se vão
Procurando cada qual na sua
Esconder sempre toda, qualquer razão

Na pressa com que muitos caminham
Sem se darem conta da direcção
E em cada cruzamento se desviam
Só para provocarem contradição

Assim confundindo mentes curiosas
De quem olha e vê tal movimento
Sorrindo mais quando mais formosas

Se deixam ir sem ressentimento
De pessoas pouco ou nada charmosas
Que renegam tão belo momento!

In poemas meus
Lobo mata
(sorrindo)

quarta-feira, 21 de junho de 2017

VIVÊNCIAS

CXCV

Meus olhos rasos de água
rasgam montanhas
percorrendo espaços
à procura do universo.

Olhos
Conquistando mundos irados
mas adormecidos pelo embalo
das estrelas.

Olhos
Que nas noites de lua Nova
se atrevem a brilhar e cintilar
como se fossem luar.

E as lágrimas soltam-se de felicidade
matando a sede
de quem tem sede de amar!

In poemas meus liv II
Lobo mata
sorrindo


terça-feira, 14 de março de 2017

COMO PROMETIDO
(dito em 4/3/2017 no auditório)

MÃE. A TODAS AS MÃES


A mãe que me deu vida
E a vida que a vida me deu
Jamais será esquecida
Quer na terra
Quer no céu.

Da vida que ela me deu
A partir do nascimento
Nada se perdeu
Sem arrependimento

Neste nascer e crescer
Que faz parte da vida
Bem como sofrer
Pela felicidade perseguida

Na constante procura
Ao encontro do bem
Até chegar a altura
De ver o mal; também

Porque neste jogo a valer
Entre o tudo e o nada
É importante perceber
Que a vida deve ser amada

E acima de tudo
QUERIDA
Porque nascer  e crescer é
VIDA

Porque a mãe que me deu vida
E a vida que a vida me deu
Nunca será esquecida
Mas lembrada
ATÉ NO CÉU!

In poemas meus livII
Lobo mata

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

MEMÓRIA AÇOR

MEMÓRIA AÇOR


Encontrei um amor perdido
Bem no sopé do Açor
E com tal achado
Fui subindo com fervor

Sem me perder no caminho
Que a pastora bem conhecia
E dela todo o carinho
Era o que mais queria

De mãos dadas subimos
Como se o fim fosse o céu
Afinal quando partimos
Nada se perdeu

Só a vida perdida
Como o amor que se deu
Numa verdade escondida
Na noite negra de breu

E nela o sol nasceu
Do vale até ao cume
E outro amor renasceu
Bem envolto no perfume

Entre os cheiros da montanha
De urzes sempre a florir
Ninguém nos apanha
Não paramos de subir

Atingir o céu ou inferno
Nada disso importa
Verão ou Inverno
Até pode ser letra morta
Ao encontro da felicidade
Coisa mais que merecida
Mesmo sendo verdade
Ser no final da vida!

In poemas meus liv II
Lobo mata
(sorrindo)