sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

PRIMAVERA DO AMOR

As aves voam baixinho
Em tempo de maré alta
Tantas ficam pelo caminho
Muitas ficam em falta
Na primavera seguinte
Sem nela poderem entrar
Não vivendo o requinte
Do seu novo cantar.

Cantadeiras da liberdade
Salvas do naufragar
Por sua simples vontade
E desejos de chegar
De chegar ao fim do caminho
Onde todos querem estar
Mesmo contra o destino
Escrito em pergaminho
Para na História ficar.

Aves do nosso encantamento
Alegrias do nosso pensar
Curandeiras do tormento
Que evitam nosso naufragar
Em tempo de maré cheia
Em tempo de invasão do mar
Deixando prevalecer a ideia
De nada mais haver a alcançar
Nem do amor vivido
Nem do amor de namorar
Mesmo que rendido
Sem nele poder entrar.

Pois se não pode nada
Deixem ao menos prever
A futura alvorada
Que as aves vão trazer
Quando for primavera
Sentindo no seu trinar
Sempre. Sempre ser,
Sempre ser, vontade de amar!

In poemas meusLivII
Lobo mata

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Sem mais palavras. (sorrindo! sempre!)

LÁGRIMA AZUL

A lágrima que deixei cair
Mesmo no destino inverso
Nunca deixou de sorrir
Neste mundo tão disperso

Que nem lágrima vê
Em águas mil correndo
Enchente que ninguém lê
Em faces negras morrendo

Sempre na secura da sede
De vida perdida
A lágrima já mede
A morte prematura
Na lágrima manifesta
De alguém cuja ventura...

Só resta...
A lágrima azul
Muito mais que azul
E PURA!!!

In poemas meus LivII
Lobo mata

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Não sei bem porquê... talvez porque me não agradaram as noticias de sondagens eleitorais que não dá para serem percebidas..... Tentei dormir!

Mas não era ainda tempo e li e reli....
e me levantei
e aqui estou dando conta do que estava escrito numa folha de papel meio amachucada.... por andar perdida no bolso das calças três dias.
Como sabem esse é o tempo que habitualmente dou antes... de......

Este meu espaço merece esta actualização! E os amigos que vão passando...também!!!!

A "BELA" ESPLANADA

Estava a Bela assentada
E na esplanada espraiada
Toda tão cheia de encanto
Que a todos fazia espanto.

Andando para cima e para baixo
Por um e outro lado da avenida
Fosse manhã ou tarde
Saboreando odores da vida
Nunca a dando por perdida
E dela fazendo alarde.

Foi assim muito bem achada
A Bela bem assentada
Linda e espraiada
À espera do grande amor
Que chega sempre ao nascer do sol
E dura depois do sol se pôr.

Ele com saudade da Bela!
Ela com saudade do amor!!!

In poemas meus LivII
Lobo mata

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Nem preciso me lembrar que este espaço é meu muito antes de me meter... pelo "face" e nele me refugio ... quando me dá na gana!!! E é o caso de agora. Escrito ontem em dia de aniversário mesmo que venha a ser alvo de alguma alteração.... (aperfeiçoamento) coisa que por  vezes acontece quando lido ao terceiro, quinto dia.... neste espaço ... que é quase só meu.... a coisa passa!

ANOS E ANOS

Se fazer anos
É das coisas mais chatas
Deixemos de enganos
De enganos e de empatas

E dura 24 horas
Que dia tamanho
Para receber a desoras
O nascimento de antanho.

E sorrindo feliz
Por ter mais um ano
Lembrando o petiz
Vivendo o desengano

Duma vida passada
Sem alma e "desidério"
Com alguma pancada
Em tempo de mistério

Porque fazer anos
Requer vontade
De aceitar desenganos
Em qualquer idade

A idade da razão
Há muito adquirida
Terrível maldição
Em anos assumida

Qual sina  da gente
Em termos de sedução
Por mais indigente
Que seja a condição

De ter de fazer anos
Sempre que mais um passa
Aguentando desenganos
De algo que nos ultrapassa
Porque entre tantos amigos
Até pode ser agradável
Ter alguns inimigos
Em outras paragens
Não passando de paisagens
Que o tempo devora
No sorriso de sempre
Já, sem demora
Se transformando em encantamento
De no próximo ano voltar a acontecer.

Falta só um momento
Para chegar a hora
Saudemos então, todos, esse momento!
Agora!!!

In poemas meus LivII
Lobo mata

terça-feira, 28 de abril de 2015

Bem sei que deixei de comentar até os comentadores.
Perdi a vontade e o interesse sobretudo neste espaço muito meu.
Também quem passa por aqui parece não ligar muito a isso.
Deixemos então os Marcelos e o seus parceiros ... deixemos até uma tal de Ferreira Leite.... a tal ....GRANDE CANDIDATA....?!
Pois é! Esperem pois!!! Pois esperem!!!

E vamos ao que aqui me trouxe! Escrito na Alemanha....pois claro! Sorrindo!!! Sempre!!!

VIVÊNCIAS LXXI

STUTTGART

Que faço eu aqui
Na "lonjura" do tempo
Não o dando por perdido
Nem sequer como achado
Apenas esquecido
Do que há-de vir
Mesmo inesperado
Nestas terras de além
Onde tantas são as pessoas
E as pessoas são ninguém!

Na linguagem de ninguém
Que (só) o gesto entende
Alemanha da Europa
Germânia ou Bavária/Baviera
Esperando apanhar frio
Estando com a Prima - Vera

E... se começou mal
Naquela feiosa manhã
Não tardaram os sorrisos
Saudações afectuosas
Simpáticas exclamações
Que aquecem corações
E... aquecem os corpos
Expostos ao sol
Que não recebe o de Agosto
Aqui na Baviera
Em tempo de primavera!

É mais do que (o) verão
Porque nesta nação
Isto é excepção
Talvez por eu cá estar
E por cá vou continuar
Pelo menos
Enquanto quiser!?

E.........
Quando for embora
Te levo comigo sol
E........
Também o sorriso amigo
Que todas...
Tantas dão
Excepto a feiosa
Aquela maquiavel
Que me recebeu à pedrada
Na primeira manhã.

POLIZEI e JETZT
Logo entendi
E a maquiavel... não mais vi!!!

Maldição das maldições
Que não alegra corações
Nem sequer o meu
Mas dá para perceber
Para o bem e para o mal

Acontecer...

E o protagonista fui mesmo
Eu!!!
(a menos de 48 horas de me ir embora
a feiosa outra vez...
ainda bem!
Não foi despedida, mas do meu querer!
A DESPEDI... EU!!!)

Im escritos meus
Lobo mata
Sorrindo!!! Sempre!!!


sexta-feira, 27 de março de 2015

VIVÊNCIAS
(Março de 2015)

O SABOR DO NADA

LXX

Já não sei que diga
Já não sei que faça
Já não sei onde ir
Se ir ou ficar.

Já não sei quem sou
Onde estou
Sem presente
No presente que sou.

Quando és (meu ) presente
Na minha presença.

Ausente de tudo...
Te olhando
Quando não estás...
Te revendo
Sempre!!!

Te tendo
Quando o dia e a noite se vão
Procurando o invisível...

À procura do tudo
No nada que há-de vir...
Quando vier!!!

Porque?!
Ninguém quer esperar
Ninguém gosta de esperar
Ninguém ama o silêncio
Ninguém gosta de partir
Muito menos desesperar

Ninguém é ninguém
Venha de onde vier
Tem de ser alguém
Importa saber.

Mesmo a contragosto
Dum gosto qualquer
Porque venha de onde vier
Lamentável desgosto

Que cala
Que (E)  nos quer dizer

Mas ninguém gosta de partir
Para quê desesperar
O melhor será sorrir
E ficar mesmo
FICAR!!!

Que o tempo não anda
Mesmo quando desanda
Nas asas dum passarinho qualquer

Que todos os dias assobia
Num prolongado sentimento
Sem saber o que quer
Sem saber que dizer

Mas canta
Mas encanta
E nos espanta

Como aquele malmequer
Todo sorridente ao sol
Na manhã que vier

Pelas minhas mãos apanhado
Pelos meus dedos desflorado
Pela minha boca chamado.

Mal-me-quer
Bem-me-quer
Mal-me-quer

Olha que bonito
É um bem me quer!!!

Já cantava o passarinho
E eu, sem entender!!!

Como o tempo se vai
Há espera dum outro tempo
Quando o tempo... vier!!!

In poemas meus LivII
Lobo mata


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

ESTE É O LOCAL ONDE  ANTES DE PERTENCER AO FACE DIVULGAVA EXCLUSIVAMENTE  AS MINHAS COISAS E A MINHA POSIÇÃO SOBRE MUITAS COISAS E A MINHA OPINIÃO  SOBRE OUTRAS COISAS.

HOJE. Deixo aqui um poema que sendo  recente quero dizer amanhã no auditório pela primeira vez ao publico que se tem mostrado mais fiel e merecedor  de tal. E porque o amor é de sempre!!! Ele tem sempre hora! Aos que de vez em quando passam por aqui e sempre manifestaram o desejo de poderem um dia  ir  no auditório espero que gostem.

HORA DE AMOR

Eram sempre horas de encanto
Quer fosse noite ou fosse dia
Dia de semana ou dia santo
De tristeza ou santa alegria

Mesmo enclausurados num recanto
Trocando a dor que o outro sentia
Bem acomodados pelo manto
Que um ao outro, ambos, protegia

Mais do que vivos eram presentes
Se mantendo juntos, de mão dada
Corpos unidos e tão frementes

Que mesmo em hora amaldiçoada
Em via de serem corpos jazentes
Eram amantes em noite amada!

In poemas meus LivII
Lobo mata

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Confesso que tenho andado um pouco longe.... mas é sempre tempo de voltar e dar a conhecer algo de novo! A quem passar ... deixo o meu desejo: gostem!

SERVIDÃO I

Se o tempo que vier
Não vier por bem
Só pode acontecer
Porque não convém
À vida em rodopio...
E num outro pertencer
No principio de morrer
Numa vida de fastio.

Mesmo que vida não seja
Toda feita de solidão
E nela ninguém reveja
Tempos idos... maldição.

Porque não há vida
No mundo da podridão
Que por mal entendida
E mesmo contradição

Só pode ser consentida
Consentida... SERVIDÃO!

In poemas meus LivII
Lobo mata

SERVIDÃO II

Os pingos de chuva caindo
Na tarde calma de verão
Parecem almas carpindo
Saudades doutra estação

Que já estará a caminho
Com ares de fraterna
E com tanto desvario
Tantos sinais de moderna
Confessando o fastio
De querer ser eterna!

E por isso se renega
Mesmo em tempo de solidão
E, acima de tudo despreza
Toda e qualquer SERVIDÃO!

In poemas meus Liv!!
Lobo mata