segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Pois!
Confesso que a politica por este espaço me cansou e desinteressou quando o amigo MARCELO "CAETANDO" REBELO DE SOUSA teve o desplante de me deixar fora do conselho de estado. Mais grave ainda quando me dispensa de ser conselheiro pessoal!!!! Isso? Nunca!!!!

Resta a poesia.

À LAMBADA

Sorrisos perfeitos vão passando
Virando risos, chacota universal
Entre espaços se engalanando
Sem se darem conta do seu final

Estigmas recorrentes, vida alegre
Vivida em torno do parecer ser
Como se tudo fosse milagre
À espera dum outro acontecer

Milagres que de tão adquiridos
E proveniência tão indefinida
Jamais poderão ser entendidos

Por quem só tem, tudo, que é nada
E em noites de dias mal-medidos
Tudo relvem à lambada.

In poemas meus Liv II
Lobo mata

CÉU OU INFERNO

Não nasci para amar
Nem ouvir dizer amor
Talvez com outro cantar
Tivesse algum louvor.

Com merecimento viver
Na terra prometida
Onde tudo pudesse valer
Antes da despedida.

Da ida, digo eu
Sem qualquer satisfação
Porque tudo se esqueceu
Para além da devoção

Ficando restos de amor
Em palavras soltas, mortais
Talvez algum fervor
Em algum dos seus iguais.

Não nasci para amar
Nem sequer um bocadinho
Talvez com outro cantar
Agora houvesse choradinho

Mas tudo vejo sorrindo
Neste universo perdido
Onde ando mentindo!?
À espera de ser achado

QUE O SEJA POR DEUS
ANTES DE SER DIABO!

In poemas meus Liv II
Lobo mata

boa noite
até sempre
sorrindo!