quarta-feira, 10 de abril de 2019

COMO PROMETIDO ESTA MANHÃ
( DEIXO os poemas ditos no palácio Baldaia no âmbito do espectáculo promovido pela Tertúlia.....)
(Comecei com....)


MULHER SEMPRE

Há dias que são todos os dias
Quando se fala da mulher
Da casa ao emprego sem melodias
Nos encontros de sobreviver

Correndo engalanada
Para ao filho chegar
Mesmo estafada
Sabe não poder parar

Nas ruas abertas
Que não pode trilhar
Mesmo que sejam de festas
Com foguetes a estalar

Onde muitos vão cantando
Nos intervalos do dia
Muitos outros falando
Do que se não via

Que seja noite ou dia
Aos outros pouco importa
É mulher que só podia
Estar viva, mesmo morta

Se dando a todos com prazer
Manifestado e não sentido
Que a vida  de mulher
Em pecado foi convertido


Sem lembrarem os dias
Que se fala da mulher
Como se fosse folia
A ter de acontecer

Tendo de mudar o mundo
Para nada mais perder
Com a mulher no fundo
O mundo não se vai erguer

Gritemos então unidos
Avó, mãe, irmã, tia, mulher
Os teus dias vividos
Como mulher, MULHER, MULHER!

Lobo mata

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