MEMÓRIA AÇOR
Encontrei um amor perdido
Bem no sopé do Açor
E com tal achado
Fui subindo com fervor
Sem me perder no caminho
Que a pastora bem conhecia
E dela todo o carinho
Era o que mais queria
De mãos dadas subimos
Como se o fim fosse o céu
Afinal quando partimos
Nada se perdeu
Só a vida perdida
Como o amor que se deu
Numa verdade escondida
Na noite negra de breu
E nela o sol nasceu
Do vale até ao cume
E outro amor renasceu
Bem envolto no perfume
Entre os cheiros da montanha
De urzes sempre a florir
Ninguém nos apanha
Não paramos de subir
Atingir o céu ou inferno
Nada disso importa
Verão ou Inverno
Até pode ser letra morta
Ao encontro da felicidade
Coisa mais que merecida
Mesmo sendo verdade
Ser no final da vida!
In poemas meus liv II
Lobo mata
(sorrindo)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
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