sexta-feira, 18 de julho de 2008

poesia (acho bem como 1.º andamento?)

Feito num ápice como acto premonitório.


PAI
(A TODOS OS PAIS)


Ao Pai que sempre tive
Mesmo nas ausências forçadas
Quero deixar lembranças
De tardes, noites bem passadas...
Mesmo que já não possas ouvir
De meus lamentos falar
A todos fazer sentir
O respeito; a amizade; o amor
Que não quero calar

Dizendo a todos bem alto
O Pai que sempre tive
Mesmo longe, sempre perto.

Neste adeus doloroso
Pleno de recordação
Do Pai extremoso
Dum grande coração.

Mesmo que já não possas ouvir
De meus lamentos falar
A todos, fazer sentir
O muito amor; não calar!

lobo mata

1 comentário:

Kismet blog disse...

Esta muito bonito. Tenho muito orgulho em ti.

Gonçalo