terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Apresentado pela primeira vez dia 6/12/08 no auditório Carlos Paredes

Ó Mar; mar

Há um fogo fugindo do mar carpindo mágoas
Ao encontro de estrelas caídas do céu, nas salgadas lágrimas
Que os homens esquecem quando fenecem
Nas labaredas do amor, que as ondas do mar arrefecem.

Há chamas clamando ao luar
Que o fumo vai escurecendo,
Que a vida na profundidade do mar
É mais que uma chama vivendo...

Da qual se não pode fugir
Nos encontros e desencontros das marés
Ditando as leis da vida
Quando definha
Em mágoas
Que envolvem o Homem/Mundo...

Sempre que as águas se desfazem
Em lágrimas
Tão salgadas, como as do mar profundo.
in poemas meus livII
lobo mata

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