UIVANDO NO AÇOR
Na passagem da noite para o dia
Todo o espaço calmo e sereno
Nem um sopro, nada de ventania,
O mundo aos pés, o luar pleno!
O uivo do lobo que na noite se ouvia
Confirmava-o dono do terreno
Mesmo espalhando melancolia
Por tempos passados de veneno!
Ali, onde o luar inunda o espaço
Verde-negro do Açor reluzindo
Entre risos de silêncio no regaço
Das recordações que mesmo vindo
Com o uivo do lobo para um abraço...
Chegam e com a lua se vão ...indo!!!
In poemas meus LivII
Lobo mata
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Bem sei que à muito não faço comentários políticos ou sociais....
Bem seu quanto nojento é ver carinhas mansas fazendo politica como se estivessem nas reuniões dos jotas... falando ...falando... enchendo os bolsos e deixando outros encher.... e outros penando.... com atitude tão convencida que mete raiva ...nojo!!!
Bem sei que alguma da culpa me pertence... por ter sido professor tantos anos e deixar ao mundo (Portugal) "coisas" assim!....
Bem sei .....
Bem sei.....
Mas há tempo enquanto é tempo, de também cantar a minha serra... que Miguel Torga cantou num poema que cedo li... feito por ele mesmo....em plena serra: «orgasmos». Torga não se vai importar e assim fiquem com.....
O ENCANTO DO AÇOR
O que nela me encantou
Foi tempo de solidão
De quem nela mourejou
No principio do verão.
Será que vinha das arábias
Das lonjuras e do calor
Se encantou com as águas
Que jorram da serra do açor.
E por aqui se ficou
Sozinha entre os rochedos
Penando porque pecou
Agarrada aos penedos
Encantada pela frescura
Da água e do arvoredo
Terminando a procura
De alguém em segredo.
Era amor vindo do alto
Ali chegado por amor
Se amaram no planalto
No alto da serra do açor
Tomando a serra de assalto
Num saudável abraço... salvador!!!
In poemas meus livII
lobo mata
Bem seu quanto nojento é ver carinhas mansas fazendo politica como se estivessem nas reuniões dos jotas... falando ...falando... enchendo os bolsos e deixando outros encher.... e outros penando.... com atitude tão convencida que mete raiva ...nojo!!!
Bem sei que alguma da culpa me pertence... por ter sido professor tantos anos e deixar ao mundo (Portugal) "coisas" assim!....
Bem sei .....
Bem sei.....
Mas há tempo enquanto é tempo, de também cantar a minha serra... que Miguel Torga cantou num poema que cedo li... feito por ele mesmo....em plena serra: «orgasmos». Torga não se vai importar e assim fiquem com.....
O ENCANTO DO AÇOR
O que nela me encantou
Foi tempo de solidão
De quem nela mourejou
No principio do verão.
Será que vinha das arábias
Das lonjuras e do calor
Se encantou com as águas
Que jorram da serra do açor.
E por aqui se ficou
Sozinha entre os rochedos
Penando porque pecou
Agarrada aos penedos
Encantada pela frescura
Da água e do arvoredo
Terminando a procura
De alguém em segredo.
Era amor vindo do alto
Ali chegado por amor
Se amaram no planalto
No alto da serra do açor
Tomando a serra de assalto
Num saudável abraço... salvador!!!
In poemas meus livII
lobo mata
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Do livro II
VIVÊNCIAS
POESIA EM MOVIMENTO
XXVI
Eu bem dizia
Não gostar de insinuações
Muito menos de comiserações
Nem protestos
Nem de outras situações.
Eu bem dizia.
Não gosto da vida que dá voltas
Mas gosto de sentir...
As voltas da vida!
E viver!
Vivendo!
A vida!
XXVII
Assim tão perto
Assim tão longe
Desperto!
Para ao simples sinal
Abraçar o Mundo
Alcançar o final!
Alcançar o final
Na noite
No dia
Sem agonia
Viver!
Desperto!
Para o bem
Para o mal
No abraço final
Sem melancolia
Desperto!
De amor coberto
Amar encoberto
Sem prova final!
XXVIII
Deixando!
Deixei o abraço
Desisti do abraço
Disse adeus ao abraço
Deixando sair do abraço
Quem não queria sair dos meus braços
Que o temor do vento levou!
Deixando!
Na torre do campanário
O badalar das horas de um dia qualquer...
Simplesmente deixando!!!
Nas voltas da vida
Outro acontecer!
In poemas meus LivII
Lobo mata
VIVÊNCIAS
POESIA EM MOVIMENTO
XXVI
Eu bem dizia
Não gostar de insinuações
Muito menos de comiserações
Nem protestos
Nem de outras situações.
Eu bem dizia.
Não gosto da vida que dá voltas
Mas gosto de sentir...
As voltas da vida!
E viver!
Vivendo!
A vida!
XXVII
Assim tão perto
Assim tão longe
Desperto!
Para ao simples sinal
Abraçar o Mundo
Alcançar o final!
Alcançar o final
Na noite
No dia
Sem agonia
Viver!
Desperto!
Para o bem
Para o mal
No abraço final
Sem melancolia
Desperto!
De amor coberto
Amar encoberto
Sem prova final!
XXVIII
Deixando!
Deixei o abraço
Desisti do abraço
Disse adeus ao abraço
Deixando sair do abraço
Quem não queria sair dos meus braços
Que o temor do vento levou!
Deixando!
Na torre do campanário
O badalar das horas de um dia qualquer...
Simplesmente deixando!!!
Nas voltas da vida
Outro acontecer!
In poemas meus LivII
Lobo mata
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