Com os devidos cumprimentos a quem por aqui vai passando deixo mais um poema que fala do Açor a minha montanha.
NO AÇOR - O VOO DO AÇOR
As lágrimas que ali deixei
Correram livres pela montanha
Formando ribeiras de lei
Com sua força tamanha
Bem no sopé do Açor
Águas puras e livres
Lavando corpos esquecidos
Que são fruto dos amores
Que por lá andaram perdidos
E que de amor em amor
Se tornaram mais queridos.
Lágrimas perdidas no encanto e pureza do lugar
Todas correm para espanto de quem passa e lança olhar
De terem de ser puras
Tão puras como o açor
Que por ali voa bem alto
Observando amores futuros
Espalhando e dando amor
Entre riachos, vales ou no planalto
Voando alto
Até ao amor se entregar
E, no eterno amor naufragar!
In poemas meus Liv II
Lobo mata
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